Começou ontem o Campeonato Brasileiro de 2011. Mal começou e já dá para ter uma noção do que alguns times precisam fazer se quiserem ser campeões. Farei meus comentários aqui somente sobre o Internacional, meu time, por ser o único time que realmente acompanho nos jogos e também para não ser tendencioso e incoerente com as outras equipes, uma vez que tenderia a puxar a brasa para o assado do Inter. O que o Inter deve fazer é fazer valer as declarações de Falcão quando assumiu a equipe: “o Inter jogará um futebol alegre e para frente, atacando sempre”. E como ele quer um time atacando sempre, sem atacantes? No jogo de ontem, quando poderia tirar proveito do time do Santos, que entrou com uma formação totalmente reserva, colocou somente um atacante. E disse que o esquema era o 442. Porém todos nós sabemos que o Zé Roberto não é atacante nem na China e o esquema foi um claro 451, com Leandro Damião mais uma vez isolado na frente. E Cavenaghi, que foi contratado para ser o segundo atacante, estava no banco, só entrando aos 35 do segundo tempo, com a missão de fazer alguma coisa. Aí a desculpa era que o Inter tinha 6 desfalques (Índio, Nei, Rodrigo, D'Alessandro, Andrezinho e Rafael Sobis), mas, e o Santos, que tinha 11. Dos 6, quem mais fez falta foi D'Alessandro. É impressionante como o Inter é dependente do argentino na criação das jogadas. Outra coisa que chamou muito a atenção foi a quantidade de passes errados, Chega a ser irritante. Cada vez que o Inter tomava a bola, quase sempre devolvia ou dava aqueles famigerados chutões para ninguém. Será preciso treinar muito este fundamento para chegar a algum lugar. Resumindo, foi um jogo que deixou a desejar e serviu como um alerta de que mudanças devem ser feitas. Nem que seja de atitude. Vamos ver se no próximo jogo, em casa contra o Ceará, o time entra em campo com outra postura, de querer vencer realmente, pois o que se viu ontem foi que o empate fora um ótimo resultado. Não foi.
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