Bem-vindo

Imaginei este espaço para a troca de informações a respeito dos diversos tipos de hobbies. Para mim, cozinhar degustando uma boa bebida, para outros, futebol, filmes, ler um bom livro. Para meu filho, colecionar álbum de figurinhas. De qualquer forma, seja qual for o hobby, sempre será uma forma agradável de se passar o tempo quando não se tem o que fazer ou quando já se fez o que tinha de fazer.
Vamos trocar informações tais como onde encontrar determinado produto, qual a melhor forma de utilizá-lo, receitas, enfim, tudo o que ajudar a tornar nosso tempo ocioso mais prazeroso.
Sejam bem-vindos, sugestões são bem-vindas e vamos iniciar a brincadeira.

sábado, 26 de abril de 2014

Inspirado em anotações do filho de John Walker, novo uísque é lançado no Brasil

Exclusivo Triple Malt da marca que leva o nome de seu fundador terá apenas 50 garrafas à venda, cada uma com preço sugerido de R$ 4,5 mil

Apesar da marca ser mundialmente conhecida pelo nome do pai, foi Alexander Walker Primeiro, filho de John – o "Johnnie" Walker – quem expandiu os negócios, no século 19, e os transformou em "labels" de cores variadas. É com base nas anotações a mão de Alexander, morto em 1889, que vem o raro rótulo que acaba de desembarcar no Brasil.
Com o nome de "John Walker & Sons Odyssey", o uísque é um Triple Malt, ou seja, a união de três Single Malts, escolhidos – e, obviamente, não revelados – a dedo por Jim Beveridge, mestre blender da marca, e envelhecida por seis meses em barris de carvalho europeu.
"Isso vai dar suavidade e elegância ao uísque. O sabor não é tão defumado e as notas de madeiras não são tão intensas", afirma Murilo Marques, embaixador da destilaria Diageo no Brasil. É ele quem conduz a degustação e pede que, diante do copo com um fio do Odyssey a bordo, você tente sentir os aromas da baunilha, caramelo e frutas cítricas.
Marques explica também que garrafa e a caixa que a comporta foram desenhadas com o objetivo de remeter às primeiras décadas do século 20, quando a maneira encontrada para difundir a marca ao redor do planeta foi por meio de capitães de navios, os primeiros embaixadores da empresa. 
Uma estrutura dentro da caixa, por exemplo, faz com que a garrafa fique sempre na posição vertical, em um movimento que lembra o de uma bússola, enquanto a garrafa de vidro em si é capaz de balançar sem cair, releitura de uma criação de Alexander de 1932, própria para se adaptar ao balanço provocado dentro de um navio pelas ondas.
Só não brinque muito com isso porque apenas 50 garrafas serão vendidas, por R$ 4,5 mil cada. Estabelecimentos especializados em Brasília, Goiânia, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo vão comercializá-las. Por que um preço tão alto? "São sabores excepcionais, é baseado nas primeiras anotações de Alexander Walker e usa três uísques raros, três joias raras que nem eu sei quais são", diz Murilo.
Estive fazendo as contas. Uma dose deste whisky sairá pela bagatela de R$ 321,00, aproximadamente. É. Acho que vou deixar este passar. Quem sabe o próximo lançamento.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Coleções: oportunidade de lucrar com o hobby

Colecionadores lucram com álbum da Copa

iG Paulista - 11/04/2014 - 14h00 | 
Renê Moreira | igpaulista@rac.com.br
Para Geraldo Magela Toledo, colecionar virou negócio
Foto: Renê Moreira
Para Geraldo Magela Toledo, colecionar virou negócio
Nem mesmo o tempo e a tecnologia são capazes de acabar com velhos costumes, como o de colecionar figurinhas.
 
O lançamento no Brasil do álbum da Copa do Mundo de Futebol de 2014, que chegou às bancas no último final de semana, fez crescer essa mania.

Colecionadores profissionais têm feito plantões nas frentes das bancas de jornais para conseguir trocar as figurinhas repetidas e preencher o maior número de álbuns.
 
"Gastei R$ 1 mil em figurinhas para conseguir completar meu primeiro álbum da Copa de 2014", conta Geraldo Magela Toledo, que passa horas sentado numa cadeira com uma mesa em uma praça no centro de Franca.

Ele agora corre atrás de mais cromos para finalizar vários outros álbuns encomendados pela família ou por particulares. "Somente na família tenho que preencher mais dez álbuns", explica. Entre os parentes que aguardam pela coleção completa estão seus cinco filhos, sua esposa e até sua avó de 92 anos.

Magela, como é conhecido, também atende particulares que querem ter o álbum completo, mas não têm tempo para correr atrás das figurinhas. Alguns chegam a desembolsar até R$ 300 para ver o álbum cheio. Entre seus "clientes" estão policiais, comerciantes e empresários.

On line
Sem tanto tempo, mas também dispostas a conseguir completar o álbum da Copa, outras pessoas encontraram na internet uma alternativa para obterem as chamadas figurinhas difíceis.
 
"Postei mensagens nas redes sociais e usei aplicativos no celular para divulgar os números que faltavam", conta Júlio César Silva, que conseguiu completar o álbum em quatro dias.

Para facilitar a tarefa de pessoas como ele a Panini, empresa responsável pela coleção da Copa do Mundo de 2014, acaba de lançar um aplicativo para smartphones e tablets.
 
Ele é gratuito e em português, sendo voltado a dispositivos com sistema iOS e Android.
 
Nesse aplicativo, para registrar uma figurinha que falta no álbum basta "escaneá-la" usando a câmera do celular que "digitaliza" o cromo.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Coleções: Mini Garrafas de Whisky - Buchanan's DeLuxe

Mais uma miniatura. Desta vez trata-se do whisky Buchanan's DeLuxe. Estou garimpando na internet em sites do ramo, no Mercado Livre, enfim, em qualquer lugar onde eu consiga encontrar estas preciosidades. E tive que mudar um pouco de estratégia. Comecei agora a buscar aquelas que são mais raras, mais difíceis de serem encontradas, para depois correr atrás das que são mais comuns. Tive de fazer isto para não perder as oportunidades que vão aparecendo. Senão, fica cada vez mais difícil. Foi o que aconteceu com este exemplar. Esta garrafinha estava à venda e eu estava na procura de outro whisky. Acabei deixando de lado e não percebi que só havia ela no mercado. Quando me dei conta, ela não estava mais à venda. Tive de fazer um trabalho de caça ao vendedor e tentar convencê-lo a vender novamente. Com muito cu$to, consegui. É uma garrafinha já bastante antiga, o que valoriza a peça ainda mais. Agora, melhor para mim. A família está aumentando.

Sobre a história deste whisky, há um post mais antigo aqui mesmo neste blog, onde já falei um pouquinho sobre ele. Mesmo assim, farei um complemento: James Buchanan foi um dos mais notáveis barões do whisky, os empresários vitorianos que chamaram a atenção do mundo para o whisky escocês, acumulando fortunas particulares. Buchanan começou como um agente em 1879, logo passou a negociar por conta própria e viu seu whisky ser adotado pela Câmara dos Comuns. Hoje, mais uma vez, a marca Buchanan's mostra sinais de prosperidade sob o comando de sua proprietária, a Diageo. O Buchanan's é considerado um blend de alta qualidade e costuma ser encontrado em países latinoamericanos e nos EUA. Há duas expressões: a 12 anos e a reserva especial 18 anos.

Buchanan's DeLuxe 12 Anos
Blend Teor Alc 40%
Rico no nariz, com xerez e especiarias.
Mais fino no palato, com notas amargas de limão seco e um toque de madeira seca.

Valeu pessoal e até a próxima.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Coleções: álbum de figurinhas


Hoje foi um dia em que meu filho ficou feliz da vida. Ele é apaixonado por álbum de figurinhas, principalmente as de futebol. Passamos em uma banca de revistas e havia um jornal da cidade com uma promoção: leve o jornal e ganhe o álbum de figurinhas da copa. Os olhinhos do meu filho brilharam. E os meus também, pois o jornal custava apenas R$1,00. Levamos o jornal, o álbum e 20 pacotinhos com 5 figurinhas cada para começar a brincadeira. Começa agora a corrida para completar o álbum. Para meu filho o trabalho é colar as figuras e separar as repetidas. Para mim, comprar os pacotinhos e levá-lo, todo o domingo, a uma praça da cidade onde colecionadores se reúnem para trocar figuras. Posso falar com conhecimento de causa que vale a pena. Passar um bom tempo com meu filho na caça às figuras, ouvindo suas histórias de como conseguiu essa ou aquela figura, na troca com os amigos e também, conhecer novas pessoas todo domingo, não tem preço. 

Coincidência ou não, hoje uma matéria do IG falava justamente sobre um colecionador de álbuns de figurinhas de futebol. Reproduzo agora a matéria do IG:

Seu Dida coleciona álbuns desde 1958, pegou uma série de autógrafos de craques do Brasil e ainda troca figurinhas

Dida tinha 14 anos quando viu, em 1958, o Brasil ganhar da Suécia por 5 a 2 e conquistar sua primeira Copa do Mundo. “Na época não tinha esses telões. Então ficavam umas lâmpadas verde e amarela indicando Brasil e azul o adversário”, ele lembra. “Elas iam acendendo conforme a bola estava pra uma ponta ou outra. Havia também as luzes do GOOOL, e quando acendiam era a maior bagunça. Coisa de louco.”
Como todo moleque apaixonado por futebol, Dida, que nasceu Genival e ganhou o apelido devido ao atacante do Flamengo que defendeu a seleção naquele ano, dividia o tempo entre a escola e as peladas com os amigos do Jardim São Luís, bairro na zona sul de São Paulo.
“Era uma época boa. A gente juntava todo mundo. Corintiano, são-paulino, palmeirense, todo mundo ia pro mesmo jogo. A gente tirava sarro um do outro, mas não tinha essa violência.”
Foi naquele ano que uma nova febre conquistou crianças e adolescentes País afora: o álbum oficial de figurinhas da seleção brasileira. “O de 58 foi o mais importante de todos”, ele defende e com razão. “Era uma briga pra conseguir as figurinhas”, diz.
Segundo Dida, hoje aposentado e com 70 anos, os cromos de Pelé
e Mané Garrincha eram os mais difíceis de achar. “Mas nem tanto
assim”, pondera. Para conseguir as figurinhas faltantes, a técnica era
lábia na hora de troca e também, é claro, se enfiar nas rodinhas de
bafo. “Tinha gente que usava a malandragem. Uns meninos sabiam e
amassavam a figurinha, então tinha que sempre ficar ligado.”  A
sorte de Dida, no entanto, não veio nos pacotes da editora Aquarela,
mas sim anos depois, quando ele se tornou jornalista esportivo e
passou a ter contato direto com os jogadores no dia a dia do
ofício, tendo trabalhado na Gazeta, Estado e outros frilas que ele nem
lembra mais. “Pegar as assinaturas foi o maior privilégio. Isso é
o mais gratificante.” O resultado foi o que pode ser considerado hoje
uma relíquia do futebol brasileiro: o álbum completo e com as
figurinhas assinadas por diversos campeões do mundo. “Tenho quase
todas assinadas. Um dos únicos que não assinou foi o Zagallo... O
Didi e o Dida também.” Mesmo com uma ou outra assinatura
faltando, o álbum de Dida permanece até hoje muito bem guardado e
ele garante: de casa não sai. “Não solto nem por reza braba”, diz.
“Já me ofereceram boa grana, mas não vale.” Mas quanta grana, seu
Dida? “Melhor não dizer não, senão vão sair falando aí.”  Junto do
álbum de 1958, Dida ainda guarda um livro de cards lançado
em 1963, com uma retrospectiva de seleções anteriores, também
cheio de autógrafos. “Esse eu herdei do meu pai”, conta. Também
um álbum cheio de fotos antigas dele ao lado de estrelas do esporte.
“Esse é meu padrinho de casamento. Sabe quem é?”, pergunta
apontando para uma foto em preto e branco. Com a negativa do
repórter, nascido no fim dos anos 1980, ele explica: “Ele é
presidente da CBF. É o José Maria Marin.”







Com o lançamento do álbum oficial da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, recém-chegado às bancas pela Panini, Genival pretende continuar firme com a paixão pelos cromos. “Fiz o de 2006, o de 2010. Ano passado também fiz o da Copa das Confederações.”
O espírito do moleque apaixonado pelas peladas, no entanto, permanece firme e forte. “Até hoje vou na banca, compro pacotinho, troco.” E a TV permanece ligada na sala de casa o tempo todo nos jogos, sejam eles do campeonato paulista, carioca, espanhol, inglês, francês ou o que for”, diz. "Eu parei [de ir ao estádio] pela violência. Mas o futebol aqui é sagrado.”
É isso aí. Quem quiser colecionar o álbum da copa, já está disponível nas bancas. E quem tiver figuras repetidas, pode-se organizar trocas, utilizando até mesmo este espaço. Na copa de 2010, eu e meu filho trocamos figurinhas com pessoas de várias partes do Brasil, foi muito divertido. Até a próxima.

domingo, 6 de abril de 2014

Whisky: como ele é feito?

Hoje vou falar um pouquinho sobre como é feito o whisky, conhecimentos adquiridos através do livrinho que estou lendo, do Charles Maclean. Depois, em outras ocasiões pretendo falar dos tipos que existem, das regiões onde são produzidos, dos países produtores e suas variações e, também, mostrar um pouco da história de cada whisky da minha coleção. Já falei sobre dois deles. Quem quiser saber mais é só dar uma olhada nos posts mais antigos.
O whisky é uma bebida feita apenas de grãos, água e levedura. Mas como ingredientes tão básicos podem originar tantos sabores? A resposta está em todas as variações no processo de fabricação, no grão usado, na  forma como a cevada é maltada, no formato dos alambiques, no ângulo dos tubos que ligam o topo do alambique ao condensador, no tempo de maturação e nos tipos de barril utilizados. Partindo para os estágios de fabricação do whisky, o primeiro passo é a escolha do grão. A cevada é o mais usado para fazer whisky. É o único grão utilizado na fabricação do malte escocês e uma porcentagem de cevada maltada é usada em quase todos os whiskies. O milho é o principal no bourbon e no whiskey do Tennessee. O termo "whisky de grão" se refere à bebida feita de outros grãos e não de cevada, ingrediente essencial na fabricação de blended whisky. Os principais grãos utilizados são o milho e o trigo.
1. Maltagem: a cevada passa por um processo de maltagem para ativar as enzimas e maximizar seu teor de amido, que é convertido em açúcar e, depois, em álcool. Se for queimada turfa durante a secagem dos grãos, o whisky terá sabor defumado. 
2. Moagem: na destilaria, o malte é moído para produzir uma farinha áspera chamada grist. Essa farinha é misturada com água quente em um contêiner chamado mashtun para extrair açúcares solúveis. O líquido repleto de açúcares é conhecido como mosto.
3. Fermentação: o mosto é misturado com a levedura e aquecido em um contêiner chamado washback. A levedura se alimenta dos açúcares do mosto, produzindo álcool e liberando dióxido de carbono. O processo, a fermentação, dura de 48 a 72 horas e resulta em uma bebida forte e muito amarga, chamada wash.
4. Destilação: o passo seguinte é a destilação da wash. Usando um alambique de coluna para a destilação contínua ou um pot still para a destilação em porções, o propósito é extrair o spirit, ou álcool, da wash. O processo é simples: a wash é fervida e, como o álcool entra em ebulição a uma temperatura mais baixa do que a água, é separado da wash em forma de vapor, que é condensado e se transforma em líquido. Com a destilação através do pot still, o álcool é condensado em um condensador casco e tubo, ou em uma serpentina, que produz um estilo de spirit mais pesado e oleoso. Grande parte dos whiskies é destilada duas vezes - a primeira em um wash still (conhecido como alambique de cerveja nos EUA), a segunda em um spirit still (ou alambique de vinhos). O whisky irlandês é tradicionalmente destilado três vezes para criar um spirit ainda mais puro.
5. Fracionamento: um compartimento de vidro que recolhe o álcool é usado nas destilarias que utilizam o pot still, para avaliar o spirit. A primeira e a última parte da segunda destilação não tem pureza suficiente para o uso. Conhecidas como "cabeça" e "cauda", serão redestiladas. A parte desejada e utilizável do processo de destilação é a do meio, conhecida como "coração" ou "fração". Esse álcool, chamado "new make", pode ser bebido e exibe algumas características que estarão presentes no whisky final. Porém, nesse estágio, a bebida ainda não atingiu uma profundidade de sabor ou de cor para poder ser chamada de whisky.
6. Embarrilagem: o new make tem sua intensidade levemente reduzida para 63% ou 64% APV - o teor ideal para o início do processo de maturação. Então, o líquido é retirado do tanque e transportado por tubos até barris de carvalho. Nos EUA, o spirit é armazenado em barris virgens e chamuscados; na Escócia, é depositado em barris usados.
7. Maturação: o processo que transforma o new make insípido e incolor na bebida de coloração rica e sabor complexo que conhecemos como whisky é a maturação. O período de maturação varia de acordo com as condições climáticas, o tamanho e o tipo dos barris e os requisitos legais. O escocês dura, pelo menos, três anos.
8. Blending: o whisky mais vendido é o blended - uma mistura de whisky de malte e whisky de grão, também chamada de blend. Cerca de 40 whiskies ou mais podem ser combinados em um blend, e a arte do profissional chamado blender é casar sabores de forma que se equilibrem e se unam. As misturas são feitas sob medida para gostos e mercados específicos.
9. Engarrafamento: costuma ser feito por máquinas, mas, às vezes, o engarrafamento e a rotulagem são feitos à mão. Grande parte dos whiskies é reduzida com água e engarrafada com um teor alcoólico de 40 ou 43%. Porém, os cask strength são engarrafados com o mesmo teor de quando foram retirados dos barris (de 53% a 65%).
Bem pessoal, o processo de criação de um whisky é este. No próximo post falarei sobre os tipos de whisky que existem. Até lá.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Coleções: Mini Garrafas de Whisky - Black & White

Esta semana adquiri mais uma peça para a minha coleção de mini garrafas de whisky. Trata-se do whisky Black & White. Difícil de conseguir. Após várias pesquisas e garimpadas, encontrei somente uma que estava à venda. E é aquela história, quanto mais rara mais cara. Mas o esforço vale a pena, é uma garrafinha fantástica, reproduzida exatamente igual à garrafa de 1L, guardadas as devidas proporções, é claro. E o melhor de tudo é que está em bom estado de conservação. Minha proposta nesta primeira fase da coleção é adquirir as miniaturas dos whiskies que já experimentei e que joguei as garrafas fora. A segunda fase será a de substituição das garrafas de 1 litro que possuo. Depois passo à aquisição das restantes. Quem coleciona as garrafas de tamanho normal pode entrar em contato comigo. Irei colocar uma lista da minha coleção de garrafas originais aqui no blog.

Minha coleção de miniaturas está apenas no começo, possuo somente estas duas, mas já estou na caça de mais uma que também é difícil de encontrar. Quando conseguir, posto aqui.
Como da outra vez, vou falar um pouquinho sobre este whisky: a Black & White é uma marca de prestígio do grupo Buchanan, cujo nome original era Buchanan's Special. Dizem que, na década de 1890, James Buchanan forneceu seu whisky para a Câmara dos Comuns em uma garrafa muito escura com um rótulo branco. Os parlamentares chamavam a bebida de "Black & White", preto e branco. A Buchanan adotou o nome e, mais tarde, o rótulo com dois cães - um terrier escocês preto e um branco do oeste das Terras Altas. Hoje, o whisky é comercializado pela Diageo na França, Brasil e Venezuela, onde continua a desfrutar de uma popularidade perdida em sua terra natal.


Notas:

Black & White
Blend Teor Alc 43%
Um blend de alta classe e estilo tradicional. Camadas de toques defumados, turfas e carvalho.

Fico por aqui. Até a próxima.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Coleções: Mini Garrafas de Whisky - Ballantine's Finest

Depois de quase um ano sem postar nada, aqui estou de volta. Peço desculpas aos amigos que estão sempre dando uma espiada no Blog para ver algo novo. É que nestes últimos meses não consegui dar conta de muita coisa, e o Blog foi uma delas. Espero que aos poucos eu recomece a escrever. O que também não deixa de ser um hobby.
Mas o que eu quero falar hoje é sobre um hobby que comecei este mês: colecionar miniaturas de garrafas de whisky. Coleciono, já há algum tempo, whiskies e suas garrafas. Digo whiskies e suas garrafas porque tanto faz se é cheio ou não. Ultimamente está aumentando a proporção de garrafas vazias. Foi pensando na economia de espaço que tomei a decisão de substituir as garrafas normais por miniaturas, além de ter o prazer de realizar uma caçada atrás delas, pois são mais difíceis de encontrar. Às vezes uma miniatura chega a custar mais que a sua versão em tamanho normal. E isso aprendi quando fui questionar o preço de uma garrafinha que estava custando exatamente o valor da garrafa de 1 litro. O que faz o preço deste tipo de item é justamente sua oferta no mercado: se é fácil de encontrar o valor é baixo, se é difícil, o valor aumenta.
Minha primeira aquisição foi a miniatura do whisky Ballantine's Finest. Vou contar um pouco da história deste whisky retirado do livro do Charles Maclean:

A Ballantine's faz parte da Chivas Brothers, responsável pelo whisky escocês da Pernod Ricard, a segunda maior empresa de vinhos e bebidas destiladas do mundo.

Atualmente há bons argumentos para que a linha da Ballatine's seja considerada a mais extensa do mundo, incluindo o Ballantine's Finest (o engarrafamento padrão) e os Ballantine's 12, 17, 21 e 30 anos.
A Ballantine's foi uma pioneira no desenvolvimento de blends envelhecidos. O carro-chefe 30 anos foi elaborado pela primeira vez no fim da década de 1920 com estoques especiais de maltes e grãos escoceses, guardados durante muitos anos, com o objetivo de criar um produto da mais alta qualidade. Essa visão tão antecipada e impressionante permitiu que a marca conquistasse uma posição forte no topo do mercado e se mantivesse estável, apesar das várias mudanças de proprietários da empresa.
Relativamente difícil de se encontrar no Reino Unido, o Ballantine's Finest é popular na Europa há muito tempo. Hoje em dia, a produção vende quase 6,5 milhões de caixas com 9 litros (ou 2 galões) por ano, fazendo da bebida o segundo maior whisky escocês do mundo em volume de vendas e a marca de alta qualidade mais vendida na Ásia.
O blend ganhou notoriedade por ser complexo, com os mais de 40 tipos de maltes e grãos utilizados.
Os single malts de Speyside, Glenburgie e Miltonduff formam a base do Blend. Porém, maltes de todas as regiões da Escócia são empregados. Para a maturação, a Ballantine's prioriza o uso de barris utilizados para armazenar bourbons, por causa das influências de baunilha e notas doces e cremosas que trazem para o blend.
A destilaria Glenburgie foi completamente reformada e modernizada, sendo, atualmente, a casa do Ballatine's. 
Notas:
Ballantine's Finest
Blend teor alc 40%
Um blend doce, de textura macia, com notas de chocolate, baunilha e maçã, provenientes dos maltes de Speyside.

Bem, por hoje é só. Pretendo escrever mais sobre este meu hobby e compartilhar o que estou aprendendo sobre o mundo dos whiskies, principalmente os termos utilizados acima, os quais as pessoas não estão acostumadas, bem como o processo de criação de um whisky, a escolha dos grãos, destilação, sua maturação até o engarrafamento. Aguardem novas postagens.