Fórmula 1 – Grande Prêmio de Mônaco

Neste domingo ocorreu o Grande Prêmio de Mônaco, 6ª prova da temporada 2011. Sempre tive aversão a este circuito da Fórmula 1. Um circuito travado, sem pontos de ultrapassagens e muito monótono. Um circuito que invariavelmente quem largava na frente, se não fosse ultrapassado nos boxes, chegava na frente. Os carros saíam e chegavam em fila indiana. Até hoje. Contradizendo a tradição, o que se viu hoje foi uma sequência de ultrapassagens. E nos lugares mais inusitados. Na curva mais lenta da pista, feita em primeira marcha, Schumacher realizou duas. Uma delas em cima de Hamilton. Hamilton achou que poderia fazer a mesma ultrapassagem, no mesmo lugar, em cima de Massa. O resultado foi os dois se chocando e com prejuízo para o brasileiro que acabou batendo dentro do túnel e abandonou a corrida. Não satisfeito, Hamilton ainda bateu em outro carro, em outra tentativa desastrada de ultrapassagem. Foi punido pelas duas manobras. Achei que foi pouco: pela primeira, uma passagem pelos boxes, pela segunda, um acréscimo de 20 segundos no tempo final, o que acabou por ser nada uma vez que chegou com uma volta de vantagem sobre o adversário que vinha logo em seguida. Sebastian Vettel foi favorecido pelo acidente causado por Hamilton. A corrida teve de ser interrompida para a retirada dos carros do meio da pista. Com isso Vettel, que estava com os pneus desgastados e sofrendo pressão de Alonso e Button, pode então trocar os pneus e obter vantagem nas voltas finais. Mais uma vitória para o alemão. Barrichelo, finalmente, conseguiu somar seus primeiros pontos chegando em 9º.

Vamos para o resultado:

1. Sebastian Vettel, 2. Fernando Alonso, 3. Jenson Button, 4. Mark Webber, 5. Kamui Kobayashi , 6. Lewis Hamilton, 7. Adrian Sutil, 8. Nick Heidfeld, 9. Rubens Barrichello, 10. Sebastien Buemi. Após 6 provas completadas o Mundial de Pilotos ficou assim:

1. Sebastian Vettel, 143

2. Lewis Hamilton, 85

3. Mark Webber, 79

4. Jenson Button, 76

5. Fernando Alonso, 69

6. Nick Heidfeld, 29

7. Nico Rosberg, 26

8. Felipe Massa, 24

9. Vitaly Petrov, 21

10. Kamui Kobayashi, 19

11. Michael Schumacher, 14

12. Adrian Sutil, 8

13. Sebastien Buemi, 7

14. Rubens Barrichello, 2

15. Sérgio Perez, 2

16. Paul di Resta, 2

Até o próximo GP.

Futebol – Campeonato Brasileiro: Internacional 0X1 Ceará

Neste final de semana encerrou-se a segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Havia falado na semana passada que dava para ter uma noção do que alguns times precisariam fazer para ser campeão. No caso do Internacional, falta jogar. Por enquanto tudo aquilo que o Falcão prega está sendo somente falácia. Está só no papel. Dentro de campo o time está perdido, não sabe o que fazer com a bola. E ainda continuo a insistir: cadê o segundo atacante? Desde quando o Zé Roberto é atacante? Leandro Damião continua isolado na frente. E Cavenaghi? Desta vez nem D'Alessandro deu conta do recado. Também não consegui assistir ao jogo, devido à minha viagem, conforme falei no post anterior, mas, diferentemente, desta vez não contive a ansiedade e fui direto para o resultado. Que decepção. Não tive nem vontade de ver realmente o que aconteceu, como foi o jogo, o resultado falou por si só. E depois de assistir Barcelona e Manchester, assistir Inter e Ceará é pedir demais, não é? Resta agora esperar para ver quem se dá melhor: no dia 26 de julho Inter e Barça se enfrentarão pela Copa Audi, que será realizada na Alemanha. A julgar pelo futebol apresentado recentemente pelas duas equipes, não é preciso ser adivinho para saber o resultado. A única coisa que pode estragar um pouco o espetáculo é que, por ser intervalo entre as temporadas na Europa, os times que irão disputar o torneio podem não ser os titulares. Mas, por enquanto, é tudo especulação. Vamos esperar para ver. E espero também que o Inter mostre um futebol decente. Está devendo.

Futebol – Final da Champions League: Barcelona 3X1 Manchester United

Foi neste sábado a tão esperada final entre os dois melhores times da Europa: Barcelona e Manchester United. Não tive a oportunidade de assistir a partida ao vivo por estar viajando para São Paulo, mas deixei gravando para assistir depois. Assisti hoje, domingo, um dia depois. O melhor era que eu não sabia do resultado ainda, tomei todo o cuidado de fugir das notícias para não perder a emoção do jogo. Confesso que no início estava tentado a avançar a gravação para saber o resultado, mas me contive. O jogo começou equilibrado, notando-se um certo nervosismo para ambas as equipes e com um ligeiro domínio da equipe da casa, já que o jogo foi na Inglaterra e o Manchester era o representante inglês. E o Manchester dominou até os 15 minutos. A partir daí, como de costume, o Barça tomou as rédeas da situação. E terminou como sempre, 66% de posse de bola, 2/3 do jogo com a bola nos pés, praticamente não dando chance ao adversário. O resultado foi três gols fáceis. Fáceis quando se fala em Barcelona. E todos com a assinatura do futebol jogado por eles, que não dão chutão, não alçam bola na área, nem mesmo em escanteios. O Manchester até tentou esboçar uma reação quando estava 1X0, gol de Pedro, empatando o jogo ainda no primeiro tempo com um golaço do craque Rooney. Mas foi só. No segundo tempo foi totalmente envolvido pelo toque de bola do Barcelona de Messi e Cia. Messi que aliás também deixou o dele, seguido de Davi Villa. Todos os 3 gols uma obra prima. Parabéns ao Barcelona por esta conquista, mais uma, e, acima de tudo, parabéns pela forma de jogar. Um futebol bonito, para frente, com passes perfeitos. O verdadeiro futebol arte.

Filme - Homem de Ferro 2

Assisti na sexta-feira. Estava adiando há algum tempo em dar continuidade a este filme, já que anteriormente tentei assistí-lo e tive de abandonar a sessão no meio da exibição. Nem me lembro por qual motivo. O fato é que assisti desde o começo novamente e esperava mais. Mais cenas de ação. É claro que o primeiro filme do Homem de Ferro também não teve muita ação, mas foi legal porque contava a origem do super-herói.

Neste filme o mundo já sabe que o inventor bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o super-herói blindado Homem de Ferro. Sofrendo pressão do governo, da mídia e do público para compartilhar sua tecnologia com as forças armadas, Tony reluta em divulgar os segredos por trás da armadura, temendo que as informações caiam em mãos erradas.

O senador Stern quer que a armadura seja ‘entregue ao povo americano’, a maior prioridade para o governo dos Estados Unidos. Obviamente Stark declara que a armadura e ele são um só, a segurança e conforto do modo de vida americano estão salvaguardados e somente dentro de dez a quinze anos alguém poderá chegar ao mesmo patamar tecnológico desenvolvido.

É quando surge Ivan Vanko, um físico russo, filho de um antigo companheiro de trabalho do pai de Tony, que guarda um ódio grande do Stark pelas dificuldades que teve na vida. Sedento por vingança, consegue num embate fazer frente ao herói, mesmo com tecnologia não tão sofisticada. Não demora e o mundo passa a duvidar da credibilidade que o Homem de Ferro tem em proteger a América.

Aproveitando-se da situação, Justin Hammer é um negociante de armas concorrente que tem a ambição de superar as indústrias Stark no mercado bélico, e quando Ivan entra em ação fica claro o que Hammer tem de fazer: aliar forças com aquele capaz de fazer o grande herói americano ser derrotado.

Mas é Tony que sem dúvida rouba as cenas sempre que aparece. A mistura de genialidade aliada à extrema arrogância, egocentrismo e instinto kamikaze são o que melhor definem o personagem.

Ele acaba descobrindo que o sistema que o mantem vivo, o gerador que fica no seu peito, está contribuindo para detonar com sua saúde, pois a única substância, o paládio, que gera energia suficiente para o propósito do gerador, também contamina seu corpo.

Tony prefere não ceder a pressão do governo que quer por as mãos na armadura, tem que enfrentar a concorrência de uma industria armamentista, a ameaça de um inimigo com potencial para destruí-lo e a possibilidade de morrer. É como ele lida com tudo isso o foco da história.

Talvez seja um filme muito mais interessante para aqueles que leem os quadrinhos da Marvel, mas pode ser assistido sem medo por quem gosta de filmes de ação.

Fórmula 1 – Grande Prêmio da Espanha

Neste domingo ocorreu o Grande Prêmio da Espanha, 5ª prova da temporada 2011. Se Sebastian Vettel não passeou, pelo menos deu demonstração de toda sua força, e a força de seu carro. Mais uma vitória para o alemão. Desta vez a corrida foi monótona, só tendo emoção mesmo nas voltas finais, onde a deterioração dos pneus falou mais alto e os pilotos tiveram de fazer de tudo para manter o carro na pista. Sobrou para quem? Felipe Massa. O brasileiro abandonou a corrida faltando apenas 6 voltas. Alegou problemas no câmbio, mas era nítido que não conseguia mais ficar na pista, rodou 2 vezes. Aliás, a Ferrari está dando provas atrás de provas de incompetência. Nos pit stops foi sempre a última. Desta vez falharam até com Alonso, que apesar de ter sido prejudicado pelos pneus (no dele formou-se uma bolha que o forçou a parar precocemente nos boxes e ir até o final sem poder trocar mais) continuou dando um banho em Massa. Mesmo assim, com este carro da Ferrari, não vai muito longe. Barrichelo, com problemas no câmbio, foi somente o 17º.

Vamos para o resultado:

1. Sebastian Vettel, 2. Lewis Hamilton, 3. Jenson Button, 4. Mark Webber, 5. Fernando Alonso, 6. Michael Schumacher, 7. Nico Rosberg, 8. Nick Heidfeld, 9. Sérgio Perez, 10. Kamui Kobayashi. Após 5 provas completadas o Mundial de Pilotos ficou assim:

1. Sebastian Vettel, 118

2. Lewis Hamilton, 77

3. Mark Webber, 67

4. Jenson Button, 61

5. Fernando Alonso, 51

6. Nico Rosberg, 26

7. Nick Heidfeld, 25

8. Felipe Massa, 24

9. Vitaly Petrov, 21

10. Michael Schumacher, 14

11. Kamui Kobayashi, 9

12. Sebastien Buemi, 6

13. Adrian Sutil, 2

14. Sérgio Perez, 2

15. Paul di Resta, 2

Até o próximo GP.

Futebol – Campeonato Brasileiro: Santos 1X1 Internacional

Começou ontem o Campeonato Brasileiro de 2011. Mal começou e já dá para ter uma noção do que alguns times precisam fazer se quiserem ser campeões. Farei meus comentários aqui somente sobre o Internacional, meu time, por ser o único time que realmente acompanho nos jogos e também para não ser tendencioso e incoerente com as outras equipes, uma vez que tenderia a puxar a brasa para o assado do Inter. O que o Inter deve fazer é fazer valer as declarações de Falcão quando assumiu a equipe: “o Inter jogará um futebol alegre e para frente, atacando sempre”. E como ele quer um time atacando sempre, sem atacantes? No jogo de ontem, quando poderia tirar proveito do time do Santos, que entrou com uma formação totalmente reserva, colocou somente um atacante. E disse que o esquema era o 442. Porém todos nós sabemos que o Zé Roberto não é atacante nem na China e o esquema foi um claro 451, com Leandro Damião mais uma vez isolado na frente. E Cavenaghi, que foi contratado para ser o segundo atacante, estava no banco, só entrando aos 35 do segundo tempo, com a missão de fazer alguma coisa. Aí a desculpa era que o Inter tinha 6 desfalques (Índio, Nei, Rodrigo, D'Alessandro, Andrezinho e Rafael Sobis), mas, e o Santos, que tinha 11. Dos 6, quem mais fez falta foi D'Alessandro. É impressionante como o Inter é dependente do argentino na criação das jogadas. Outra coisa que chamou muito a atenção foi a quantidade de passes errados, Chega a ser irritante. Cada vez que o Inter tomava a bola, quase sempre devolvia ou dava aqueles famigerados chutões para ninguém. Será preciso treinar muito este fundamento para chegar a algum lugar. Resumindo, foi um jogo que deixou a desejar e serviu como um alerta de que mudanças devem ser feitas. Nem que seja de atitude. Vamos ver se no próximo jogo, em casa contra o Ceará, o time entra em campo com outra postura, de querer vencer realmente, pois o que se viu ontem foi que o empate fora um ótimo resultado. Não foi.

Whisky - Buchanan's 12 anos

Continuando a falar de whisky, hoje mostrarei um pouco da história deste que, para mim, é o segundo melhor whisky que já experimentei. Bastante suave, porém seco, é um whisky que agrada a várias pessoas. É ideal para quem quer começar na arte da degustação desta bebida. Prove um whisky normal e em seguida um envelhecido 12 anos. Você verá que a diferença é bem mais do que a simples idade da bebida.
Buchanan´s foi criado há mais de um século atrás por James Buchanan. Em 1879, vivendo em Londres, começou a buscar por uma mistura que tivesse tanto qualidade quanto um sabor inconfundível. Em 1884, ele tinha criado um blend que ia ao encontro de seu desejo e como garantia da excepcional qualidade desse produto, colocou seu próprio nome nele. Os maltes e grãos de whisky utilizados na fabricação de Buchanan´s De Luxe descansam em barris de carvalho por, no mínimo, 12 anos. Dalwhinnie é o principal single malte usado em sua composição. Cada single malt da composição de Buchanan's 12 anos tem aromas e sabores diferentes e, quando misturados pelo master blender - profissional que prepara, no faro, a bebida - transformam-se em sabores diferentes, que dão identidade ao whisky.
James Buchanan quis fazer um scotch whisky para oferecer aos seus melhores amigos e principalmente, beber acompanhado de sua esposa, que reclamava do sabor forte dos outros whiskies.

Curiosidade
A garrafa do Buchanan's 12 anos tem seu formato inspirado em um cantil para homenagear à esposa de James Buchanan que trabalhava em um hospital de guerra!!!

Livro - O Código da Inteligência, Augusto Cury

Terminei esta semana de ler O Código da Inteligência, livro de Agusto Cury. Como o próprio autor relata, não é simplesmente um livro de auto-ajuda e sim um livro de auto-conhecimento. O autor discorre sobre técnicas que devemos, ou deveríamos, aprender para mantermos o controle em diversas situações, principalmente aquelas que nos põe à prova, aquelas em que necessitamos de toda a paciência do mundo.

Os códigos da inteligência são novas idéias que tentam explicar a atual situação psicológica pela qual a nossa sociedade está passando. De acordo com o autor, todos nós temos um grande potencial para nos tornarmos líderes, não só como profissionais, mas também como seres humanos. O grande problema é que infelizmente acabamos sendo traídos por nossa mente e somos acometidos pelas crises psicológicas. Como conseqüência, sabotamos nossa potencialidade e somos aprisionados por algumas armadilhas, que são explicadas em detalhes durante a leitura.

Se conseguirmos entender isso, podemos então nos concentrar em realizar uma grande revolução em nossas vidas, focando nos oito principais códigos presentes no livro. Esses códigos, se bem compreendidos, nos guiarão por um caminho de autoconhecimento e nos abrirão portas talvez antes nunca vistas por nós mesmos.

Mesmo parecendo um livro de auto-ajuda, o que mais me atraiu foi a teoria em si. Todo o trabalho realizado pelo psicólogo para nos mostrar o quanto nossa sociedade está doente e precisa sair urgentemente desse ciclo de crises constantes, que fazem com que as pessoas se tornem mais agressivas e transformem suas vidas, que poderiam ser grandiosas e com vários momentos de felicidade, numa vida de sofrimento e desespero, apenas adiando a própria morte, ao invés de celebrar a alegria da existência.

Armadilhas da Mente

1) Conformismo

2) Coitadismo

3) Medo de reconhecer os erros

4) Medo de correr riscos

Códigos da Inteligência

1) O Eu como gestor do intelecto

2) Autocrítica

3) Psicoadaptação ou Resiliência

4) Altruísmo

5) Debate de idéias

6) Carisma

7) Intuição criativa

8) O Eu como gestor da emoção

Decifrar esses códigos é fundamental para conquistarmos saúde psíquica, relações saudáveis, criatividade, eficiência profissional e prazer de viver.

Trazendo agora para a prática, lendo o livro parece tarefa fácil. Colocar em prática é que são elas. Tentei aplicar algumas das técnicas evidenciadas no livro e digo que é preciso treinar muito. Quando se está acostumado a ter determinadas reações, é muito difícil mudar. Mas posso dizer também que, quando tentei, sem dúvida alguma, as coisas melhoraram, ou de alguma forma o resultado foi diferente daquilo que sempre acontecia quando agia com impulsividade. È um livro para tirar um extrato das idéias principais e técnicas ensinadas e, acima de tudo, praticar. Boa leitura.

Futebol – Internacional: Campeão Gaúcho 2011

Como demorou a passar esta semana. Havia dito em um de meus comentários que era a semana mais longa que já passei. E ainda por cima aguentando as pilhas de meus colegas gremistas. Finalmente o domingo chegou. E também a ansiedade. Quando vi a escalação que o Falcão havia feito, precisando de 2 gols de diferença, confesso que quase joguei a toalha. Quando o Grêmio fez 1X0 então, estava tudo perdido. O Inter precisava vencer por uma diferença de dois gols, já que o Grêmio havia vencido no Beira-Rio no jogo de ida por 3X2. Mas, aí, mandaram o espírito do Celso Roth embora e o Falcão se deu conta que algo estava errado e mudou o time. A substituição não era bem aquela que os colorados esperavam. Porém, resolveu. O Inter virou o jogo para 2X1 ainda no primeiro tempo. Mas faltava ainda um golzinho. Aí a ansiedade falou mais alto. Não consegui mais assistir ao jogo. Chamei meu filho para jogar bola na quadra perto de casa. Estávamos jogando e eu, apreensivo, ouvindo os tiroteios tímidos de fogos de artifício. Das duas uma: ou o Santos estava ganhando (a final do campeonato paulista era no mesmo horário) ou havia um ou outro colorado (ou talvez gremista) por perto. Não aguentei mais e fui para casa. Quando cheguei, o que parecia impossível tinha acontecido: estava 3X1 para o Inter. Me empolguei para assistir novamente. Que pé frio. Mal sentei na poltrona e o Grêmio fez o segundo. E novamente falha do goleiro do Inter. O jogo encaminhou-se para os pênaltis. Nova agonia. Destaque para os goleiros. O do Grêmio pegou 2. O do Inter, 3. Para minha felicidade. O Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela 40ª vez.

Mais uma vez gostei do jogo. Os dois times jogando para a frente. O Grêmio, como tinha a vantagem de perder por até um gol de diferença, não foi somente para se defender, tanto que pressionou o Inter desde o início, culminando com o primeiro gol. O Inter, com uma formação estranha, de longe era aquele time de belas trocas de passe. Errava muito e dava muito chutão. Até a entrada de Zé Roberto, que não só corrigiu a postura do time como deu outra cara ao jogo. A partir daí, como disse, não vi mais nada. Mas ouvi que o jogo foi bonito e disputadíssimo. No final, acabou dando Internacional, nos pênaltis.

Neste jogo houve mais faltas e cartões que no primeiro, mas pelo clima, todos justificados. Não foi um jogo violento. Ambos os times estão de parabéns.

Parabéns ao Internacional, time do meu coração, por mais um título. E, por que não dizer, parabéns ao Grêmio, pela bela disputa e por não vender barato a tão esperada Taça, o que só engrandece cada vez mais um dos maiores clássicos de futebol do Brasil.

Filme - Trovão Tropical

Sou um pouco avesso a filmes de comédia. Talvez porque sempre que fui assistir algum, nunca achava graça nas piadas. Também porque os americanos tem um “timing” diferente para piadas que, para nós, ficam fora de contexto. E, convenhamos, ultimamente só o que fazem são aquelas comédias “pastelão” de Sessão da Tarde. Ou seja, não tenho muita sorte quanto a filmes de comédia.

Porém, na sexta-feira passada me deparei com o filme Trovão Tropical. O que me chamou a atenção foi o elenco e pensei que, se estes atores não estão precisando de dinheiro, então o filme deve ter algo de interessante. Olhando para a capa do filme, pensei em se tratar de mais um filme de paródias, que os americanos gostam muito de fazer também. Mas o filme vai além, ainda que recorra, invariavelmente a este recurso.

O filme é uma brincadeira de luxo de todos os atores envolvidos para cima do estrelismo hollywoodiano. Conta a história do filme Trovão Tropical, que está sendo rodado por um diretor britânico inexperiente, que não consegue controlar o ego de seus atores principais e com isso atrasa toda a produção e encarece cada vez mais o já estourado orçamento. Depois que custos elevados - e egos inflados - ameaçam acabar com a produção do maior filme de guerra da história, o frustrado diretor do projeto se recusa a parar de gravar, levando seu elenco para dentro da selva do sudeste asiático em busca de "mais realismo". No elenco estão Tugg Speedman (Ben Stiller), ator de filmes de ação que depois de trabalhar no fracassado Simple Jack, onde interpretou um deficiente mental, virou motivo de piada, e através deste filme tenta ganhar o respeito do público como ator. Kirk Lazarus (Robert Downey Jr.), vencedor de 5 Oscars (!), que de australiano loiro e de olhos azuis, usa um processo de pigmentação da cor da pele para interpretar um soldado negro (e seu sotaque é uma das melhores piadas do filme) e Jeff Portnoy (Jack Black), um astro de filmes ao estilo Eddie Murphy, que tem sérios problemas com heroína (de longe a interpretação mais fraca do filme). O problema começa quando o diretor resolve colocar aos atores em ação de verdade, com várias câmeras escondidas na selva. Sem assistentes, comitivas ou telefones celulares, o elenco logo se depara com um real e perigoso bando de traficantes de drogas. Confundindo os atores com agentes do Departamento Antidrogas Americano, eles resolvem capturar os "invasores". Enquanto os atores acham que tudo faz parte do filme, os traficantes começam a persegui-los de verdade. E aí, de filme, a aventura começa a se transformar em realidade.

O elenco está excepcional, e se alguém merece ser destacado esse alguém é... Tom Cruise! Para surpresa de muitos, é um impressionante Tom Cruise que rouba a cena num personagem igualmente impressionante (e hilário). Muitos, por sinal, só descobrirão que era Cruise quando os créditos confirmarem o fato. Com um vocabulário "requintado", o chefe de estúdio Les Grossman rouba a cena sempre que aparece. Surpreendente e divertido.

Se não é um filme excepcional, pelo menos é uma ótima diversão que gera boas gargalhadas. Prepare a pipoca e o guaraná e divirta-se.

Culinária – Escondidinho de Frango

Geralmente nas terças-feiras a cozinha é minha à noite. Coloco uma música, sirvo uma dose de whisky e parto para a criação. Digo criação porque procuro inventar sempre alguma coisa diferente. Arroz e feijão definitivamente não é comigo. Nesta terça resolvi inovar e fazer um escondidinho. Geralmente este prato é feito com carne seca. Como não dispunha de muito tempo, substituí por frango. Modéstia à parte, ficou uma delícia. Acompanha bem um arroz de carreteiro e um bom vinho. Agora, quero compartilhar a receita:

Ingredientes:

1 peito de frango cortado em cubinhos

1 Kg de mandioca cozida

250ml de leite integral
100g de margarina
350g de requeijão cremoso
2 cebolas roxas cortadas em rodelas finas
50ml de azeite de oliva
100g de queijo parmesão ralado
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

Amasse a mandioca com um espremedor de batatas e retire os talos. Em seguida, junte o leite aos poucos até ter um purê firme. Finalize com a margarina, pimenta do reino e o sal. Reserve. Refogue o peito de frango com o azeite de oliva e a cebola roxa. Reserve.

Montagem e finalização

Espalhe uma camada fina de purê no fundo de uma assadeira e distribua o recheio de frango uniformemente. Cubra com o requeijão e, por cima, o restante do purê. Finalize com o queijo parmesão ralado e asse a 200º até dourar. Bom apetite.

Futebol – Grêmio larga na frente

No primeiro jogo da final do Campeonato Gaúcho, o Grêmio, heroicamente, conseguiu largar em vantagem na disputa. Pela primeira vez assisti um Gre-Nal bonito de se ver, bem jogado, com os dois times jogando no ataque. Muito diferente daquele jogo feio e truncado que se está acostumado quando se fala da maior rivalidade do sul do país. Mas como em clássicos não há favoritos e o futebol não tem lógica, o Grêmio acabou se dando melhor. Menos por méritos próprios e mais por desatenção dos próprios jogadores do Internacional que entregaram, literalmente, dois gols ao adversário: o primeiro numa saída do goleiro, muito mal por sinal, que não conseguiu ganhar numa bola aérea do centroavante, mesmo tendo a vantagem de usar as mãos. E outra, num lance muito parecido, só que desta vez os zagueiros tentaram fazer uma linha de impedimento e um mané se atrasou para sair.

Agora é esperar o jogo da volta para reverter a situação. O legal foi ver o técnico do Grêmio chorar feito criança de emoção ao ganhar seu primeiro Gre-Nal. Realmente, vencer o poderoso Internacional tem de ser comemorado. Até domingo.

Fórmula 1 – Grande Prêmio da Turquia

Neste domingo ocorreu o Grande Prêmio da Turquia, 4ª prova da temporada 2011. Sebastian Vettel mais uma vez passeou pela pista. Não teve adversários, fez uma prova à parte. Venceu com facilidade.

Já havia postado aqui neste blog que não sabia o que acontecia com os mecânicos da Ferrari. Parece um complô contra Felipe Massa. Neste GP ficou ainda mais evidente a grande diferença entre os mecânicos de Alonso e os de Massa. Não quero aqui botar lenha na fogueira, mas vocês estão lembrados dos episódios envolvendo a Renault, Alonso e Piquet. Sobrou para o Piquet. Aqui vai sobrando para Massa. Não falei nada. Apenas levantei a hipótese.

Mas é curioso que tudo aconteça com ele. O filme é o mesmo, só muda o personagem. Sai Barrichelo, entra Felipe Massa. Nos três primeiros “pit stop” feitos por Massa hoje, conseguiram perder de 2 a 3 segundos em cada, sem ter problemas, e no último, tiveram problemas com a roda traseira. Vamos descontar este porque Hamilton também teve, mas é um absurdo tamanha discrepância.

Barrichelo, coitado, não tem carro, foi apenas o 15º. Mas a grande decepção do dia ficou por conta do veterano Michael Schumacher. O alemão não tem mais reflexos e fechou todo mundo que tentou ultrapassá-lo.

Vamos para o resultado:

1. Sebastian Vettel, 2. Mark Webber, 3. Fernando Alonso, 4. Lewis Hamilton, 5. Nico Rosberg, 6. Jenson Button, 7. Nick Heidfeld, 8. Vitaly Petrov, 9. Sebastien Buemi, 10. Kamui Kobayashi. Felipe Massa foi só o 11º e não pontuou.

Após 4 provas completadas o Mundial de Pilotos ficou assim:

1. Sebastian Vettel, 93

2. Lewis Hamilton, 59

3. Mark Webber, 55

4. Jenson Button, 46

5. Fernando Alonso, 41

6. Felipe Massa, 24

7. Nick Heidfeld, 21

8. Vitaly Petrov, 21

9. Nico Rosberg, 20

10. Kamui Kobayashi, 8

11. Michael Schumacher, 6

12. Sebastien Buemi, 6

13. Adrian Sutil, 2

14. Paul di Resta, 2

Até o próximo GP.

Dia das Mães - Uma Homenagem

Hoje abro um espaço para homenagear aquela que é uma das pessoas mais importantes da nossa vida: mamãe. Claro que as melhores palavras não expressam o verdadeiro sentimento de nós, filhos, para nossas mães, mas, como não posso estar perto da minha, vou escrever.

Mãe,

Você que me carregou no seu ventre por nove meses, sem se queixar.
Você que cuidou de mim sem se importar com o amanhã.
Você que reclama, fala... mas para o meu bem, sempre tem razão.
E ainda é a peça fundamental do quebra-cabeça da minha vida.
É mamãe, você pode não saber o quanto eu te amo, deve ser porque não o expresso.
Mas meu coração fica radiante cada vez que a vejo e fico a seu lado.
Mas o mais importante é que o meu mundo não é nada se você não estiver nele.
Parabéns Pelo Seu Dia!!!

Gostaria agora de deixar uma mensagem a todas as mamães:

No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite há seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:
- Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto Senhor?
E o Senhor Deus respondeu-lhe:
- Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico. Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar à base de café e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças. Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:
- Seis pares de mãos Senhor? - Parece impossível !?!
Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus - e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?
O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:
- E tem isso no modelo padrão?
O Senhor Deus assentiu:
- Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe: - "Eu te compreendo e te amo! - sem dizer uma palavra.
E o anjo mais uma vez comenta-lhe:
- Senhor...já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.
Mas o Senhor Deus explicou-lhe:
- Não posso, já está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho...
O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:
- É muito delicada Senhor!
Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:
- Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!
O anjo, analisando melhor a criação, observa:
- Há um vazamento ali Senhor...
- Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.
- Vós sois um gênio, Senhor! - disse o anjo entusiasmado com a criação.
- Mas, disse o Senhor, isso não fui eu que coloquei. Apareceu assim...

(autor: desconhecido)

Feliz dia das Mães à todas as mamães.

Filme - Caça às Bruxas

Behmen (Nicolas Cage) lutou por vários anos nas Cruzadas, perdeu batalhas, amigos e também a fé. Ao desistir de ajudar a Igreja em sua luta pelo poder, ele só encontra devastação, fome e a peste negra. Ao lado de seu fiel escudeiro Felton (Ron Perlman), ele torna-se inimigo dos governantes, mas acaba recebendo uma missão que pode liquidar seus débitos: levar uma jovem, suspeita de ser uma bruxa, para um monastério distante. Mas o caminho será bastante tortuoso e mesmo antes de chegar ao destino, eles descobrirão que estão diante de forças sobrenaturais e que o mal está além de toda e qualquer compreensão.

A história mostra dois amigos que decidem se alistar nas Cruzadas em troca de perdão divino. Mas, depois de muito matar e saquear em nome de Deus, Behmen tem um surto, percebe o tanto de coisas erradas que estava fazendo e abandona o Exército de Deus, sempre acompanhado do seu amigo Felson.

Viajando de volta da Terra Santa, os dois vão conhecendo a Peste Negra e, segundo a igreja, sua grande culpada: as bruxas. Depois de serem capturados e jogados em um calabouço, os dois aceitam uma última missão em nome de DEUS: levar uma menina acusada de bruxaria até um monastério onde ela seria julgada.

Behmen pede um julgamento justo e sua espada de volta. Felson, por sua vez, quer ser absolvido da deserção. Com carta branca do Cardeal, os dois formam o grupo que vai levar a moça através de florestas escuras e penhascos. Coisa simples. Não leva muito tempo até o grupo perceber que a jovem possui forças sobrenaturais, e que eles estão prestes a enfrentar algo muito maior do que imaginam.

O filme mostra um pouco da mentalidade da época, dominada pela igreja, em que tudo o que era feito, fazia-se em nome de Deus e por Deus. Quando algo saía do normal, culpados eram apontados, e quem pagava o pato na época eram as mulheres, frequentemente acusadas de bruxaria.

Obviamente que, como se trata de uma ficção, o filme extrapola e joga com as crenças da época, criando um cenário de terror e mostrando que sim, parece mesmo bruxaria. No final, revela-se que o mal era pior do que se imaginava e o próprio Demo era o responsável por tudo. E após uma luta épica, é derrotado por um menino.

O filme em si é bom e serve como um belo passatempo. O final, confesso, deixou um pouco a desejar, mas, vamos combinar, quem se dispõe hoje em dia para ficar sentado duas horas em frente a uma TV assistindo a um filme é porque quer se distrair de alguma forma e não pode, de forma alguma, exigir que um filme retrate tudo como se fosse o mundo real. Para isto existem os telejornais. Na minha opinião os filmes devem sim extrapolar e criar histórias mirabolantes. É para isso que paramos. Para sair um pouco de nossa realidade, da rotina. Para viajar. E passar o tempo.

Futebol - Adeus Libertadores

A noite foi de terror para os times brasileiros. Entre mortos e feridos, ninguém sobreviveu. Que coisa. O mais incrível aconteceu. O Fluminense que poderia perder por até um gol de diferença, perdeu de três. O Cruzeiro que poderia empatar em casa, perdeu de dois. O Internacional, que poderia empatar sem gols, perdeu de dois. O único resultado óbvio da noite foi o do Grêmio, que já estava com um pé fora. Juntou os dois. Quem diria. Nem o melhor roteirista de Hollywood imaginaria desfecho tão surpreendente. Mas, como a vida segue, não adianta chorar o leite derramado. Enquanto estou aqui postando no blog, mesmo perdendo, aposto que os jogadores estão numa churrascaria, repondo as energias. Resta a nós, torcedores, aguardar o próximo jogo, que no meu caso será a final do Gauchão, domingo. O melhor de tudo é que amanhã não vai ter pilha de ninguém, uma vez que estão todos no mesmo barco. Ledo engano. A pilha será de quem estava fora, só aguardando os outros caírem. Mas, no futebol é assim mesmo, só um vence. E nem sempre é o melhor.

Futebol – Internacional, Campeão da Taça Farroupilha

Foi neste domingo a final do 2º Turno do Campeonato Gaúcho (Taça Farroupilha). O Internacional precisava de uma vitória sobre o arqui-rival Grêmio para forçar a disputa do campeonato em mais dois jogos. E foi o que aconteceu. No Beira-rio, o Internacional empatou em 1X1 no tempo normal e sagrou-se campeão nos pênaltis por 4X2. Agora é aguardar a disputa do campeonato que ocorrerá nos dias 8 e 15 de maio, primeiro jogo no Beira-rio e depois, a volta, no Olímpico. Tenho a dizer que o jogo foi disputado, até o último minuto, mas, no final, prevaleceu a velha máxima: vence o melhor.

Nesta semana que passou muito se especulou sobre o Gre-Nal. Os gremistas, otimistas como sempre, falavam em 1 Gre-Nal. O pessoal “de fora”, que só observa, falava em 5 disputas entre Inter e Grêmio. Eu, como todo bom colorado, sempre falei: “serão 3 disputas”. Só não serão 5 porque, infelizmente, o Grêmio já está com um pé fora da libertadores. E digo infelizmente porque, nas quartas-de-final, é sempre bom enfrentar um time mais fraco.

Bem, brincadeiras e provocações sadias à parte, o jeito é aguardar o desenrolar dos próximos jogos para então, recomeçar a pilha. Abraço a todos.