Bem-vindo

Imaginei este espaço para a troca de informações a respeito dos diversos tipos de hobbies. Para mim, cozinhar degustando uma boa bebida, para outros, futebol, filmes, ler um bom livro. Para meu filho, colecionar álbum de figurinhas. De qualquer forma, seja qual for o hobby, sempre será uma forma agradável de se passar o tempo quando não se tem o que fazer ou quando já se fez o que tinha de fazer.
Vamos trocar informações tais como onde encontrar determinado produto, qual a melhor forma de utilizá-lo, receitas, enfim, tudo o que ajudar a tornar nosso tempo ocioso mais prazeroso.
Sejam bem-vindos, sugestões são bem-vindas e vamos iniciar a brincadeira.

sábado, 28 de julho de 2012

Manter um hobby ajuda no desempenho profissional

Conheça as experiências de executivos que conciliam os desafios profissionais a atividades de lazer.
O que o dono da maior empresa de software 100% brasileira, um experiente gestor de recursos de um banco estrangeiro, e o fundador de um grupo de comunicação têm em comum? Todos eles aplicaram a tenacidade necessária às suas competitivas áreas de atuação ao cultivo de seus hobbies, verdadeiras paixões que nada tem a ver com suas áreas de atuação.
Para Laércio Cosentino, dono da Totvs, Marcelo Giufrida, presidente da BNP Asset Management e Rodrigo Azevedo, fundador e presidente do grupo Comuniquese, Felipe Dick, presidente da administradora de meios de pagamentos eletrônicos Roadcard, dedicar-se a hobbies como tocar um instrumento, fazer equitação ou cozinhar têm o poder de fazê-los perder a noção do tempo, abrir a mente, estimular a criatividade e amenizar o estresse.
Cosentino gosta tanto de cozinhar que montou um espaço gourmet na sede da empresa em São Paulo, com capacidade para 40 pessoas, onde recebe amigos, clientes e parceiros de negócios.
"Minha especialidade são frutos do mar", revela. O empresário já foi, até, sócio em um dos restaurantes franceses mais badalados da cidade, o La Brasserie, de Erick Jacquin.
Giufrida, 49 anos, está no BNP há 12. Para combater a tensão das "pelo menos" 10 horas diárias dedicadas ao banco, é baterista de rock. Está na banda Black Zornitak há dois anos.
A banda é resultado da fusão de sua antiga, onde o executivo tocava desde 1994, com a de outros colegas - todos também executivos do mercado financeiro.
"Sempre gostei de percussão, mas só comprei minha primeira guitarra e comecei a levar a música mais a sério há dez anos", diz. A banda ensaia todas as quartas-feiras à noite, e Giufrida pratica e estuda aos sábados.
"Além de distrair, desenvolve a criatividade - o que acaba ajudando a resolver problemas no trabalho também", afirma. Como exige esforço,também equivale a uma atividade física e descarrega tensões. "Fiquei até mais calmo no trânsito", diz.
A sensação de quem pratica uma atividade com prazer é semelhante à do atleta, já que o corpo produz uma substância chamada endorfina que traz bem estar. Embora seja praticado nas horas de lazer, o hobby deve ser levado à sério como qualquer outro compromisso, alerta Alexandre Carmona, coach pessoal e executivo.
"Assim como outras áreas como a espiritualidade, a família e a carreira, os momentos de lazer devem ocupar uma parte significativa da nossa vida. O hobby é o que vai nos motivar e nos reabastecer para encarar problemas."
É com compromisso e regularidade que Azevedo, do Comuniquese, mantém sua banda de rock. Embora toque guitarra desde os 15 anos, acabou abandonando a música na adolescência para trabalhar e estudar, mas retomou o velho sonho há cerca de cinco anos.
"Hoje é um hobby levado a sério", afirma. A banda faz ensaios periódicos, sempre aos sábados, já que Rodrigo se divide entre sua casa no Rio de Janeiro e sua empresa, em São Paulo. "Tocamos em bares, festas e empresas e até cobramos cachês."
Apesar de ter uma rotina bem corrida, três filhos pequenos e uma empresa de comunicação que fatura cerca de R$ 10 milhões por ano, Azevedo ainda tem tempo de cultivar uma segunda paixão: a moto. Por isso, o executivo combina na sua agenda os dois hobbies. "Como sou diretor do clube de motoqueiros (da Harley Davidson) faço viagens todos os sábados e, às vezes, minha banda até toca nos eventos do clube."
Manter atividades bem diferentes das praticadas nas áreas de atuação é uma dica de Carmona. "É interessante buscar um hobby que traga um desafio, fora do seu cotidiano e de preferência que não tenha tanta habilidade".
Como exemplo, o especialista recomenda a uma pessoa tensa que aprenda a dançar. "Isso o estimulará e o tornará mais produtivo e criativo no trabalho", garante.

Para quem quer e precisa desenvolver habilidade de liderança,Carmona recomenda a jardinagem. "Fazer paisagismo trabalha todos os conceitos de liderança (paciência, perseverança, disciplina) e ainda desenvolve novas habilidades", afirma.
Dick, da Roadcard, alimenta dois hobbies: o hipismo e o tênis. É na garupa do cavalo que se concentra para o trabalho. "O hipismo sempre foi uma terapia". Mas é no tênis que ele se sente completo. "Depois de 30 anos encontrei isso jogando tênis".
O executivo joga tênis duas vezes por semana e pratica hipismo aos sábados e domingos. Além da satisfação com as atividades de lazer, Dick ainda faz networking na hípica. "Facilita muito, pois quando se conhece alguém fora do ambiente do escritório a "reunião" é espontânea."

 
Por Léa De Luca e Priscila Dadona (financas@brasileconomico.com.br)
27/07/12 20:03


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