Behmen (Nicolas Cage) lutou por vários anos nas Cruzadas, perdeu batalhas, amigos e também a fé. Ao desistir de ajudar a Igreja em sua luta pelo poder, ele só encontra devastação, fome e a peste negra. Ao lado de seu fiel escudeiro Felton (Ron Perlman), ele torna-se inimigo dos governantes, mas acaba recebendo uma missão que pode liquidar seus débitos: levar uma jovem, suspeita de ser uma bruxa, para um monastério distante. Mas o caminho será bastante tortuoso e mesmo antes de chegar ao destino, eles descobrirão que estão diante de forças sobrenaturais e que o mal está além de toda e qualquer compreensão.
A história mostra dois amigos que decidem se alistar nas Cruzadas em troca de perdão divino. Mas, depois de muito matar e saquear em nome de Deus, Behmen tem um surto, percebe o tanto de coisas erradas que estava fazendo e abandona o Exército de Deus, sempre acompanhado do seu amigo Felson.
Viajando de volta da Terra Santa, os dois vão conhecendo a Peste Negra e, segundo a igreja, sua grande culpada: as bruxas. Depois de serem capturados e jogados em um calabouço, os dois aceitam uma última missão em nome de DEUS: levar uma menina acusada de bruxaria até um monastério onde ela seria julgada.
Behmen pede um julgamento justo e sua espada de volta. Felson, por sua vez, quer ser absolvido da deserção. Com carta branca do Cardeal, os dois formam o grupo que vai levar a moça através de florestas escuras e penhascos. Coisa simples. Não leva muito tempo até o grupo perceber que a jovem possui forças sobrenaturais, e que eles estão prestes a enfrentar algo muito maior do que imaginam.
O filme mostra um pouco da mentalidade da época, dominada pela igreja, em que tudo o que era feito, fazia-se em nome de Deus e por Deus. Quando algo saía do normal, culpados eram apontados, e quem pagava o pato na época eram as mulheres, frequentemente acusadas de bruxaria.
Obviamente que, como se trata de uma ficção, o filme extrapola e joga com as crenças da época, criando um cenário de terror e mostrando que sim, parece mesmo bruxaria. No final, revela-se que o mal era pior do que se imaginava e o próprio Demo era o responsável por tudo. E após uma luta épica, é derrotado por um menino.
O filme em si é bom e serve como um belo passatempo. O final, confesso, deixou um pouco a desejar, mas, vamos combinar, quem se dispõe hoje em dia para ficar sentado duas horas em frente a uma TV assistindo a um filme é porque quer se distrair de alguma forma e não pode, de forma alguma, exigir que um filme retrate tudo como se fosse o mundo real. Para isto existem os telejornais. Na minha opinião os filmes devem sim extrapolar e criar histórias mirabolantes. É para isso que paramos. Para sair um pouco de nossa realidade, da rotina. Para viajar. E passar o tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário